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Definição de cores no design de produtos deve seguir critérios importantes


A escolha das cores de um produto precisa ser realizada com discernimento, pois a cor é um dos primeiros elementos percebidos pelo consumidor.

No processo de determinação da cor, a questão a ser observada, fundamentalmente, é a categoria do produto: é um bem durável ou se é algo com uma vida útil menor? Se for um item com um tempo de utilização maior, a tendência é optar por tons mais clássicos, que agradam um número maior de pessoas. É como as músicas dos jingles e dos programas de auditório que grudam na cabeça.

Caso o elemento em questão possua uma vida útil menor, o designer tem mais liberdade para tomar a decisão, por combinações e pelas tonalidades que estão em destaque no momento.

Uma das cores que se faz referência é Greenery,um tom fresco, moderno, amarelo-esverdeado, que evoca os primeiros dias da primavera, quando os verdes da natureza revivem, restauram e se renovam. A Greenery foi eleita pela Pantone, autoridade mundial em cores, a cor do ano de 2017.

Optar por uma cor que esteja em evidência faz o produto transmitir uma roupagem mais atual, mostrando que ele foi desenvolvido de acordo com as últimas tendências de design.

O designer deve ter total domínio da Teoria das Cores, trabalhando em suas combinações, criando assim opções que, após estudos de mercado do produto final, atenda as expectativas de seus consumidores.

Textura e brilho

Além das cores, aspectos como textura e brilho também diferenciam os produtos. De acordo com a Semiótica, ciência que estuda como os indivíduos atribuem diferentes significados aos elementos que os cercam, precisamos estar muito seguros quanto à sua utilização. Isso porque qualquer novo estímulo é processado de maneira inusitada pela mente do consumidor. Essas interferências podem despertar julgamentos ou reavivar lembranças, tanto positivas quanto negativas.

Sobre o brilho, entende-se que duas pessoas podem realizar leituras completamente opostas de uma mesma superfície. A superfície brilhante pode ser interpretada como algo moderno ou cafona. E para evitar a reprovação do mercado e proporcionar a melhor experiência na interação com o produto, recomenda-se o investimento em testes de percepção. Com este recurso a empresa conseguirá um mapeamento de quais impressões o brilho passa e em qual escala.

A textura, por sua vez, vem sendo amplamente estudada na área de Design Emocional, justamente pela possibilidade de evocar sensações de conforto ou repulsa. Novamente, para conseguir entender e até mesmo prever como será a aceitação de um determinado produto no mercado, é preciso investir em testes junto ao público de interesse.

Vivenciamos diariamente ao lado de nossos clientes, o processo de escolha e desenvolvimento de cores, brilho e textura.

Se esta também é a sua realidade, nosso departamento é amplamente equipado e possuímos profissionais com expertise no assunto para superar quaisquer desafios.

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